terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Não percebo porque ando às voltas e não chego a lado nenhum.
Faço promessas a mim mesma que já sei que não vou cumprir, sujeito-me a situações indescritíveis por simples sadomasoquismo, por só mais um minuto desta vida.

Olho para mim e o que vejo não corresponde ao que sinto - as minhas decisões há muito que se tomam sozinhas e eu simplesmente observo, incapaz de reagir. Mas depois quem não dorme sou eu, não és tu!

O que te aconteceu que deixas toda a gente na corda bamba, sem saber sair mas com a plena consciência de que só estão ali a enfeitar?
Estou enfastiada comigo mesma, quero sair deste marasmo, deste inverno onde não chove mas também não está sol, quero um ponto de viragem que me faça querer acordar todos os dias.
Mas sei que ninguém está para virar o meu mundo de pernas para o ar.

Quem sou eu, que anda aqui a viver, a dizer que é feliz, a dizer que está bem com o bem dos outros, que abdica da sua felicidade para que os outros a tenham, que o único amor que tem na vida é a música?

És tão falsa Sofia, por favor. Já não enganas ninguém...
Admite, és uma concha vazia que não merece atenção, que não merece carinho verdadeiro, que não faz mais do que ser um entretenimento para os outros.
Admite oh animal.

sábado, 28 de novembro de 2009

Porque a minha vida é uma roleta russa
Com o carregador completamente cheio.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

é assim
curo as feridas de toda a gente
ninguém me cura a mim.


Acordei. Tudo é cimento de novo.
Pena que continue a doer!


é assim e sempre será
já não sei se o lema alguma vez mudará
nada dura para sempre
menos o facto de estar doente...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O universo é indiferente.
A ele não lhe interessa quem mente
Ou deixa de mentir!
O que somos no fim para ele:
Partículas, pó,
Mero acidente
Que se atreve a sorrir.

De nós nada restará,
Só a gravidade zero.
Toda a Humanidade finará
Deus não existirá
Nem o Amor, nem o Desespero...

Passam anos como dias
Desta existência acidental.
O tempo não existe, as utopias
São fogo intelectual
De guerra, anormal,
Não encontra alento no dia-a-dia natural.

Devia cada um viver livre
Na morte somos iguais...
Aderir ou não a um culto,
Ser correcto, dizer um insulto
No fim o coração não bate mais!

Seremos entao pó, humanos
Para qualquer insecto.
Indiferentes, como o universo
Sem nome, rosto ou verso.
Tanto o ladrão como quem foi correcto:

Partículas, pó,
Mero Acidente.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

SILÊNCIO!!!!
quem manda aqui sou eu.
a chefe morreu e a anarquia chegou - prepara-te!

dói mas vale a pena
toda a garrafa de álcool é pequena
quando não me quero lembrar de ti e dos teus gritos
nas casas de banho desta cidade...

tenho dito, estou a impôr-me
agora sou o ídolo de mim mesma
(não a modelo que vomita depois de comer)

a verdade também dói, temos pena
tu é que a vives, eu já saí dela
só ficou o pó que já cá estava

graças a ele não preciso de comer
só a música em mim e os dedos que escrevem
porque é que o chão está de lado?

anarquia interior
e exterior também
quero GRITAR por tudo o que não fiz
quero CANTAR todos os meus falhanços

este rio é mesmo bom pa reflectir
aposto que do outro lado se vai ouvir!
tenho kasabian na cabeca
e nos pés também
danço para ninguém

porque a minha voz se ouve da alfândega ao zoo
e ela é a potência de tudo o que faço
qual megafone?
gritarei enquanto posso!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

linhas

Linhas.
Preto no branco
Branco no preto
(e já não está lá)
Está aqui e eu sinto
Que escrever também é
Voar, Dançar, Saltar, Comer
e tudo
Ressaca da directa das linhas (e) de tudo o que vi
As palavras agora voam no céu
Embatem entre si
E tocam-se
Mas não há mal-entendidos

Palavras que voam
Não magoam
(mas também não curam verdadeiramente)

8.8.09

Dá-me um anjo que não saiba voar
Um cantor que não possa cantar
Fogo-fátuo que não sei explicar
A decadência dá-me vontade de rimar

Se já nem isto sei fazer, ando
E como não sei obedecer, mando
A andar e a mandar o mundo se ilude
E não acorda nem que a verdade se desnude!

Um anjo que não sabe voar sou eu
Cantores que não podem cantar caem do céu
Todos os verbos te poderia dizer
Menos um, que já nem sei escrever

Agora está-me sempre nos lábios
Mas não é para ti
No meio de tantos erros
Não sei qual o maior que cometi...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Death From Above 1979

'I don't need you, i want you'

eles disseram, eu reforço.
Para que fique bem explícito.
é tudo uma questão de querer e não de precisar...

eu não preciso do teu perfume na minha roupa, mas era agradável se tivesse
eu não preciso de trocar mensagens todos os dias, mas custa-me não o fazer
eu não preciso de te beijar, mas quero fazê-lo.

I don't need you, I want you [e é bem melhor assim]

sábado, 13 de junho de 2009

querer não é poder

querer não é poder - a não ser que tu também queiras.
confissões ébrias numa casa de banho sem luz, interrompidas por estranhos
[connosco tudo é interrompido]

querer é desejar-te - desde manhã até à noite
dizes que não acreditas, mas é apenas por clichet: afinal não estás autorizado a acreditar!
[independência e liberdade são conceitos teóricos]

'se estivesses sempre comigo'
se estivesse sempre contigo, estava e pronto
eu já estou sempre contigo
[tu é que não][mas sabes bem disso]


posso ter bebido e fumado mais do que devia
quem me dera não me estar sempre a lembrar de ti e das coisas que dizes
para quê pedir-te mais do que uma noite?
utopias pelas ruas do porto não são o meu género...

afinal o que quero de ti?
quero tudo.
quero comer-te, quero foder-te
quero fazer amor contigo
quero que adormeças comigo e dizer-te 'bom dia' sem ser por mensagem

- quero-te a ti -




[querer não é poder - a não ser que tu também o queiras]

terça-feira, 9 de junho de 2009

contentores

Corpos Putrefactos
Vidas cadáveres

O cheiro tapa-se com droga
A droga tapa-se com incenso
O dado está podre
Já não joga.

Línguas fora de prazo
Perdidas em caixotes do lixo
Orais e mais
Predadores carnais
Desiguais em todos os momentos de morte
(gargantas mal furadas, infectadas)

Beija-me agora
Septicemia constante
Febril o meu estado, vigilante
À espera do exsudado
Roubado, partilhado
Joga-me como um peão
Toxicomania humana, expiação
No fim, estou sempre à mão...

Corpos putrefactos
VIdas cadáveres

X-actos mal afiados, tetânicos
Em pulsos desintegrados
Tatuados por outras lâminas
Outras lágrimas
- não há quimio que nos salve -

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Estou cheia de ter 20 anos.
Por favor, se eu fechar muito os olhos, posso voltar aos 17?
Se eu pedir muito e quiser mesmo?

Quero voltar a ter um namorado que é só namorado
A tocar baixo horas seguidas
A ter as aulas de música como prioridade
A passar tardes na garagem a tocar
A apanhar sol na rampa com o meu melhor amigo
A ter uma melhor amiga a quem contar tudinho
A não me preocupar com a roupa que vestia
A percorrer as ruas da cidade de uma ponta à outra só porque era bom
A sentar-me no meu sítio favorito e ler um livro
A ser tão betinha que até enerva
A não dizer palavrões
A não ver nem um terço do que já vi
A não distorcer os valores como distorci

A ser feliz!

Por favor?
Por favor?

sábado, 30 de maio de 2009

Lemas a quebrar, lemas a adoptar

Voltar aos lemas antigos, já!
Afinal, porque os abandonei? Porque pus em palavras?
Quando digo as coisas, elas tornam-se realidade raras...

E agora não há realidade,
Dejá-vu mas pior
Eu já sabia, cada dia, que ia acabar em dor.

Nada dura para sempre
Nem o bom nem o mau
Podia durar mais um bocado
Mas paciência, acabou!

Vou respirar fundo,
Nem tudo é o que parece.
Ao que parece o meu corpo
Não se esquece...

terça-feira, 5 de maio de 2009

sociedade actual, anormal

Tanta superioridade
Demonstra só uma inferioridade
Imensa
O nível na sociedade
Não advém de quem comes
Mas da presença
Não é só a forma como falas
É também o que dizes
Nem todas as gajas são escravas
Nem todos os gajos aprendizes
Não vais ler este soneto
Porque escolhi usar calões
Lembra-te que há posturas
Que mais parecem palavrões

sábado, 25 de abril de 2009

sábado à tarde

hoje não estou para lamechices!
acordei para um dia normal, de estudo, fechadinha em casa a marrar que estou completamente nas lonas e não me apetece ver ninguém do costume...

Acordei e fiz a minha chávena gigante de café e sentei-me a estudar as belezas do corpo humano - somos mesmo complicados no hardware, como não seríamos no software?
almocei.

Depois fiquei sozinha em casa (o que é um dos maiores prazeres que me podem dar) e fui fazer outra vez café: forte e pus um bocadinho de canela.
sentei-me e automaticamente peguei na guitarra. como já não sei escrever rimas fáceis ou contentes comecei a cantar uma coisa sem nexo, sobre 'correr atrás de autocarros'... É estúpido, mas a única forma de me abstrair e fazer melodias bonitas [pelo menos para mim são bonitas, tá?]

fiquei contente comigo mesma e voltei à cozinha, iluminada pelo sol e fiz café de novo (sim, já sei que vou morrer cedo! mas não consigo evitar, é um dos meus poucos vícios)

e descobri aqui um cd músicas de nouvelle vague que já não ouvia há meses.
pensei que uma tarde pacífica destas, uma daquelas tardes que eu gosto, devia ser relatada.

- estou a ouvir nouvelle e beber café, com o incenso a arder e sentada na carpete fofinha, descalça -
fogo, podia ficar aqui para sempre!












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para acabar bem o dia, só saindo com o meu sobretudo ao xadrez, o mp3 velhinho, mãos nos bolsos e ir para a beira-mar até ser noite.
Quero histórias de reis e de bruxas
De cães e de rusgas
De pistolas na mão
Coração em manifestação!

Quero cartazes a voar
Sangue a salpicar
O amor é guerra, a guerra é amor
Bate onde for!

Quero gritos e suspiros
Por mil e uma razões
Toda a gente acompanhada
Em todos os serões

Quero uma voz em uníssono
Megafones a gritar
Dos reclusos aos polícias
É HORA DE AMAR!!!!!

domingo, 12 de abril de 2009

Há Deus? Deuses? Deusas?
Somos todos sinceros?
Há amor? O que é o Amor?
Há Paz?
Há Paz sem Tempoestade a seguir?
Há Igualdade? Respeito? Aceitação?
O que é a Vida?


se calhar faço perguntas a mais.

Paz

Só me lembro de um momento de Paz.
Foi contigo. Sinceramente, não estava à espera. Como não estava à espera daquela capela - se calhar, ainda há pessoas fantásticas, sei lá!
Juro-te, não sei porquê, lembrei-me assim do nada, acho que estou a precisar de Paz outra vez...
Do nada, parece que estou lá, está de noite, as luzes brilham ao fundo, e tu estás ao meu lado, porque te apetece e dás-me a mão. O silêncio! Naquele dia não tínhamos grande história (no fundo, nunca tivemos, foi uma cena normal) apenas a euforia do dia e da viagem... Mas as luzes, a cidade ao longe. Deuses, quem me dera voltar lá!
Não sei se tudo o que te escrevi e entreguei é absolutamente verdade - a palvra proibida voltou e cimentou-se aqui (acho que não era suposto, se tudo tivesse mesmo acontecido), mas sei que hoje à noite só me lembro de ti. Se calhar é porque estás com outra pessoa, a ter a mesma Paz que eu tive contigo - espero mesmo que sim...
O que ficou de ti em mim não é assim tão complicado. Ainda há dias em que só penso no teu corpo, mas é raro, sei que é só amizade e a vontade de não te querer ver a sofrer.
Preciso tanto de Paz, mas acho que mais ninguém ma vai dar da mesma forma, porque eu já não sinto da mesma forma.
Acho.
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há coisas incriveis.
parecem premonições
eu devo ser mesmo o dalai lama.

domingo, 5 de abril de 2009

evitamento emocional

evitamento emocional
sem trauma psicológico
não sentir também é viver
por mais que pareça ilógico.

tenho-te na minha vida
como tenho tudo o que já gostei
continuo nas margens do caminho
que eu mesma desenhei...

mais uma carta de amor e despedida
que eu bem sei que não é amor
apenas a consequência ressentida
de nunca me entregar, do torpor.

engano-me quando digo que amo
e quando digo que nunca amei
não tenho certezas nem definições
todo um passado com quem não sonhei

mais um engate trapalhão
já nem luxúria há
com um sorriso de ocasião
respondo 'tenho pena mas não dá'!

e mesmo nestas palavras me engano
algo de ti ficou
não foi o amor, foi a proximidade
(às vezes nem sei se era verdade)
mas for algo que marcou.

quebrei a sequência das rimas
mas já tudo está quebrado
no fundo sempre esteve
apenas foi colado...

qero assentar com alguém
que goste de mim
sei que se for eu a gostar
me vou magoar
(e é bem melhor assim)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Se eu experimentar tudo num minuto
Experimento um minuto de tudo?

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Se tenho dores bato com força
Até cairem no chão.
As minhas dores, a tua força
Muda o verso, eu não.

Amor sincero, lixo aberto
Desce o corrimão
De sentimentos, Desalentos
O álcool afoga a paixão!

E cada linha, cada frase
Que tu dizes é fel
O meu deleite, é aceite
Mel de não ser fiel.

Espero horas, tu segundos
Senão algo está mal
Não fui correcta, porta aberta
Livre incondicional...


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obrigada pla sugestão martino ;)

Pontuação

Há pontos finais que são espaços
Há pontos finais que são vírgulas
Há pontos finais que são só pontos finais
Há pontos finais que nos fazem mudar o parágrafo, mesmo que a formatação não o mostre



[Há vírgulas que são os pontos finais mais assertivos que podes ter]

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Se ao passares pela igreja
Medo sentires
Não te agarres a mim.

Não sou mais do que um lenço
Para carpires
Não mereço sofrer assim...

Resquícios de quem amou
E lutou E perdeu
Mais do que uma vez

Talvez não saibas o que isso é
Talvez não queiras saber
Já tiveste a tua vez!

Escraviza outra alma
Já não cedo a tortura
Quem tudo perdeu
Tem como essência, pedra dura.

Podes chutar a pedra mil vezes
Que ela continuar lá
Depois de tu morreres...


[a m o r f r i o
a m o r v a z i o]
expio!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Fica.

Dèja-vu.
Espirítos antigos na minha cabeça
Nenhum deles como tu.

Magoo-te deliberadamente
Pensamentos egoístas
Antagonistas do que sinto
Crianção de uma mente
Depravada!

Quero-te mas não sei como
Querer.
Na verdade, não sei viver...

Sei pedir
Não sei dar
Sei pensar
Não sei fazer
Tudo o resto é para esquecer!!

Tens razão:
Palavras são palavras
Não substituem as memórias
Memórias de palavras são inglórias.



No fim, eu é que desvalorizo.
O peixe morre pela boca
E a Truta não sabe o que diz...
Que infeliz! [história]



_____________________________________



eu não me esqueco
do que prometeste no sofá...



é para veres o tamanho da minha inconsequência!!



e todas as outras palavras que te disse eram verdade. eu não quero ser mais uma das que te mentiu.
estúpida, inconsequente, mas verdadeira.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cheguei ao portão e olhei para baixo. As sapatilhas estão gastas, bonitas por estarem rotas e por já tantas vezes ali terem ido... Mudei a música no mp3, olhei em frente e entrei.

Preto e branco: a calçada com geometrias e simetrias num local assimétrico, irregular, tão cheio como vazio. Agora tenho de escolher o passeio, esquerda ou direita?
Gosto mais do caminho da esquerda - é mais simples, tem uma estátua gira e tem judeus por lá...
Vou andando, respirando aquele ar tão característico, e vejo as flores. Há tantas flores e plantas por aqui! E gatos também se passeiam entre as plantas! Gosto dos gatos, não gosto das flores.

E no meio de tanta gente, encontrei-te. Lá estavas, como sempre, a olhar para mim como se ainda ontem estivessemos estado ao telefone e tu te estivesses a rir das minhas calinadas. Estavas limpinho, lavado, deve ter sido da chuva... Não tinhas flores, eu também não (não gosto mesmo nada de flores), só trouxe o isqueiro e uma vela do queimador lá de casa
[parece que sempre que estou contigo tenho o queimador ligado].


Desculpa. Desculpa, desculpa desculpa... Eu queria ter-te visto da outra vez, queria ter acreditado no que dizias de forma desleixada, como se fosse tudo para o estilinho, queria ter atendido o telemóvel naquela noite. Queria ter ido ter contigo, tirar-te aquilo das mãos, abraçar-te e levar-te para minha casa para descansares - eu sei que gostavas de minha casa! Eu ligava os vinis antigos e ficávamos a ver filmes até adormecermos.
Tenho saudades tuas! Há tanta coisa para te contar e tu eras o único capaz de ouvir e gostar de mim (mesmo quando eu não gostava). Aposto que ias ter tanto para contar - eras tão diferente, a tua vida ia ser qualquer coisa para admirar e estudar - e eu ia ouvir e rir-me, dar-te na cabeça, mas ia ficar ali...

Desculpa, a sério! Faltei-te naquele dia e foi fatal. Provavelmente já te andava a faltar há muito tempo, perdida noutra pessoas que não valiam a pena.




[Pousei a vela e olhei para baixo. ris-te numa das poucas fotos a cores no meio de tantas fotos. sei que pouca gente te vem ver, pouca gente pensa em ti todos os dias. não rezei. não chorei.]



- Pedir desculpas aos mortos é pedir desculpas a nós mesmos -

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

A veia porta.

A minha veia poética tornou-se só uma veia.

Onde antes pulsavam palavras belas e trabalhadas, comparações e outras formas de realce, agora corre apenas sangue...
Queria escrever uma epopeia sobre o que sinto por ti e sobre o que vivo contigo, com todos os detalhes, a sério que queria! Que escrever essa epopeia aos poucos, em cada mensagem que te mando, em cada palavra que te escrevo, mas não estou a conseguir.
Agora só consigo sentir o sangue a pulsar na veia, cada vez mais rápido quando estamos juntos! E escrever, só a as palavras mais básicas.
Palavras nunca serão suficientes para descrever ou transmitir a alguém o que é ter sangue nas veias.

A minha veia porta de eloquência fechou.
Ainda bem.