segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quem sou eu para fazer isto?
Quem sou eu para não o fazer?

É inevitável e dói, eu minto e minto e minto
Olho nos olhos e minto, se não todos os dias, pelo menos em muitos.

Quero sonhar com um lar, mas não devia, eu destruo tantos.
Não lares normais, com mãe, pai e cão, mas o lar interior - aquele que fica disponível depois do primeiro toque, aquele que devia ser privado.

Eu minto, minto e volto a mentir
Minto a mim mesma para tentar ser normal, mas eu não sou.
Já percebi que não tenho sentimentos, não devia esconder este facto, muito menos dar a entender o contrário.
Meu deus, já fiz isso a tanta gente e agora fiz a quem não devia.

E como criança que sou, despedaço o lar à distância, por mensagem, já que não tenho justificação plausível para o fazer, a não ser admitir que menti - e isso nunca.

Será que há mais gente assim?
Espero que não.