domingo, 12 de abril de 2009

Paz

Só me lembro de um momento de Paz.
Foi contigo. Sinceramente, não estava à espera. Como não estava à espera daquela capela - se calhar, ainda há pessoas fantásticas, sei lá!
Juro-te, não sei porquê, lembrei-me assim do nada, acho que estou a precisar de Paz outra vez...
Do nada, parece que estou lá, está de noite, as luzes brilham ao fundo, e tu estás ao meu lado, porque te apetece e dás-me a mão. O silêncio! Naquele dia não tínhamos grande história (no fundo, nunca tivemos, foi uma cena normal) apenas a euforia do dia e da viagem... Mas as luzes, a cidade ao longe. Deuses, quem me dera voltar lá!
Não sei se tudo o que te escrevi e entreguei é absolutamente verdade - a palvra proibida voltou e cimentou-se aqui (acho que não era suposto, se tudo tivesse mesmo acontecido), mas sei que hoje à noite só me lembro de ti. Se calhar é porque estás com outra pessoa, a ter a mesma Paz que eu tive contigo - espero mesmo que sim...
O que ficou de ti em mim não é assim tão complicado. Ainda há dias em que só penso no teu corpo, mas é raro, sei que é só amizade e a vontade de não te querer ver a sofrer.
Preciso tanto de Paz, mas acho que mais ninguém ma vai dar da mesma forma, porque eu já não sinto da mesma forma.
Acho.
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há coisas incriveis.
parecem premonições
eu devo ser mesmo o dalai lama.

1 comentário:

Anaphy disse...

Sao esses momentos, ainda que efemeros que daosentido à nossa vida...basta encontra-los um poukinho mais, nao precisas de muito...eles estao à tua volta!