terça-feira, 9 de junho de 2009

contentores

Corpos Putrefactos
Vidas cadáveres

O cheiro tapa-se com droga
A droga tapa-se com incenso
O dado está podre
Já não joga.

Línguas fora de prazo
Perdidas em caixotes do lixo
Orais e mais
Predadores carnais
Desiguais em todos os momentos de morte
(gargantas mal furadas, infectadas)

Beija-me agora
Septicemia constante
Febril o meu estado, vigilante
À espera do exsudado
Roubado, partilhado
Joga-me como um peão
Toxicomania humana, expiação
No fim, estou sempre à mão...

Corpos putrefactos
VIdas cadáveres

X-actos mal afiados, tetânicos
Em pulsos desintegrados
Tatuados por outras lâminas
Outras lágrimas
- não há quimio que nos salve -

2 comentários:

Anónimo disse...

esse poema xeira-m a vodka preta e grego.... penso k tou a ver a cena ;) abraços truta... boa escrita

Truta disse...

so podem ter sido 2 pessoas a fazer este comment xD

msm assim, JA ASSINAVAS!!!