quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Lá porque reproduzo música isso não faz de mim verdadeiramente música.
Sempre que imagino uma música nunca fica realmente boa, simplesmente porque sou má demais para a reproduzir.

Também já era altura de ser menos anti-social.
Acho que vou tirar os phones e tentar ouvir.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Tenho saudades do teu corpo, da tua aspereza.
Saudades de te tocar, acariciar, com tímida leveza.
De quando te violentava, te fazia gritar, mas tu gostavas...

Tenho saudades dessas horas em que
Eu era eu
Tu eras tu
Tudo era honesto e puro
E sensual.

Tenho saudades d meu amor.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Rotina do 'Amor'

1-Conheci um rapaz.
2-Falei com ele.
3-Troquei o número de telemóvel.
4-Troquei mensagens.
5-Fomos tomar um café.
6-Fomos dar uma volta.
7-Beijámo-nos.
8-Outro café.
9-Novo beijo
10-Acabamos. Nunca mais nos vemos.

1'-Conheci outro rapaz.
2'-Falei com ele.
3'-Troquei o número de telemóvel.
4'-Troquei mensagens.
5'-Fomos tomar um café.
6'-Fomos dar uma volta.
7'-Beijámo-nos.
8'-Outro café.
9'-Novo beijo.
10'-Acabamos. Nunca mais nos vemos.

Conheco um rapaz.
Falo muito com ele.
Apaixono-me.
Não lhe digo.
Falo com ele constantemente...

...continuo sem lhe dizer.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Iniciação

teclas, preto, branco, beige, furos, tubo, assobio, vibração, martelinho, cordas, cordas, cordas, tremer, pontas dos dedos, hipersensibilidade, vontade de chorar, de rir, de violentar, aceleração do ritmo cardíaco, som, pureza, beleza no preto, no dourado, no estudo de letra, palavras, no corpo, no som grave, no som encorpado, batimento, acústica, eco, embriaguez, tímpanos, vibração, loucura, felicidade ínfima, dificuldade, raiva, deleite, desejo, saudade, motivação, falta dela, veneração, altar, ruído, infinito, piano, pianíssimo, silêncio





música

domingo, 3 de junho de 2007

É estúpido postar num blog.
Sentar-me em frente ao pc, sem saber o que dizer. Aproveitar que tiro 18 a Português e tentar aplicar conhecimentos...

Mas enfim, as insónias têm destas coisas. Ficar acordada das 3 as 6 da manhã não é para todos! Mas eu até gosto: posso ouvir música, ver as minhas séries vinte vezes (até já saber as falas decor), ler o Memorial do Convento (em alguma altura teria de o fazer, não é verdade?)

Na verdade, isto é tudo muito giro durante dois dias. A partir daí dou em doida:
Penso sobre tudo, choro sobre tudo, reflicto cada minuto do meu dia, cada palavra do meu teste, cada acorde das minhas músicas ,e de outras músicas que de minhas não têm nada, cada olhar que as pessoas me mandam (principalmente nos dias em que decido levar o casaco de couro e todos pensam que sou louca), cada detalhe da minha ínfima e insignificante vida, da vida dos meus amigos, da vida dos meus vizinhos, da vida dos transeuntes do autocarro, da vida do cão que não pára de ladrar por baixo da minha janela e da vida dos gatos que estão a acasalar e arrepiam todos ou meus cabelos com aqueles miados esquisitos...

Enfim, tudo isto enquanto estou acordada, quase quase a entrar na fase REM do sono, mas sem a atingir.

E o que é bom é saber que daqui a meia hora vou ter de acordar...
Logo agora que estoua adormecer...
Sou suicida.
Não sei porquê...
Tenho tudo o que sempre quis. Tenho a famíla feliz, bons amigos, um incrível namorado.
Talvez o problema seja esse: ter tudo e, no entanto, não ter nada.
Sinto falta de algo essencial.
Apetece-me tocar baixo, guitarra e cantar até não me doer mais o coração.
Mas, em vez disso, sento-me em frente a um papel e decoro frases que mais tarde voltarei a despejar noutro papel.
Não me exprimo musicalmente ou vocalmente.
Sinto um aperto no coração.
Talvez seja só o meu lado lunar.
Deve ser de eu ser suicida.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Saudade

Sinto falta de algo que não tenho
Como sinto falta de ar
Quando a respiraão sustenho.

Sinto falta da tua amizade
Da tua voz quando atendes o telefone
E me deixar matar a saudade.

Sinto falta da guitarra
Que acompanhou tantas canções
E que, de forma bizarra
Acalmou muitos corações.

Basicamente
Sinto saudades tuas,
Quando me lembro pelo que passámos
Pelo que tanto rimos e conversámos.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Sentada com a guitarra
Na praia
Escrevo um poema.

Neste sentimento de solidão
Não há espaço para mais ninguém
Excepto tu.

Toco para a lua
A única que me vê inteira
Para a qual não tenho de representar
Para a qual me apresento nua
Sempre tua.

Já me partiste o coração
Mais de mil vezes.
Já me dobraste a razão
Das maneiras que quiseste.

Mesmo quando disse não
Não desististe
E, assim, viste
O que mais ninguém viu.

A esperança de ficar contigo
Há muito que fugiu.
E agora sinto que o meu mundo
Ruiu.

Simplesmente

Com acordes simples
Canto uma canção
Que, com simples acordes,
Me vem do coração.

Com versos simples
Declaro o meu amor
Com simples versos
À vida em meu redor.

Com simples pensamentos
Vivo os melhores momentos
Com simples pensamentos
Deslindo os meus sentimentos.

E assim, simplesmente,
Chego a uma simples conclusão:
A vida é coisa simples,
Para quê fazer dela uma complicação?

dedicatória

Hoje apetece-me escrever
Literalmente, no sentido da palavra:
Só o papel, a caneta
E a mão que nela agarra.

Hoje apetece-me abdicar
Por uns momentos da tecnologia
O telemóvel vou desligar
E as palavras saem por magia.

E assim, sem contar,
Não tenho hipótese senão me declarar
A esta paixão
Que me traz tanta alegria
E frustração.

E assim, sem contar,
Apetece-me gritar:
AMO-TE POESIA!

Um poema de amor, como todos os outros

Tento escrever palavras
Cujo significado sei não existir
Só para te definir.

Imagino sentimentos
Que sei não existirem
Para contigo os sentir.

Imagino um mundo
Onde tu és o alicerce
Onde, sem ti, simplesmente
Toda a alegria desaparece.

E tudo o que sei fazer
É imaginar.

Porque neste mundo
Assente em alicerces de betão
Muito poucos são aqueles
Com coragem para, realmente,
Abrir o coração.

O Amor

O Amor.
Palavra tão abordada,
Amada e odiada.

Mas o que é o afinal o Amor,
Pleno em todas as suas vertentes?

Poderá ele ser inventado,
Fruto da imaginação,
Criado quando a consciência manda
Quando esta precisa de um bordão?

Não sei.

Mas sinto que sem Amor,
Mesmo que por um objecto,
A vida nã teria real valor
Seria só frio intelecto.

Quase


Fiquei conhecida como outra Sofia
Que não existe nem nunca existiu.
A minha sanidade? Perdi-a.
E ainda ninguém a viu...

Divisão dos caminhos.

Sinto um peso no coração
QUe não consigo explicar
Não arranjo uma razão
Que justifique porque estou a chorar.

Tudo corre bem
A paz reina no mundo físico
Não cometi nenhum erro.
Talvez o problema esteja no espírito.

Mudei muito.
Já não sou quem era.
Já não sei quem sou
Ou se alguma vez o soubera.

Vou ter de me refazer
Abandonar todos os vícios
Percorrer todos os hospícios
Para voltar a aprender
O que são estradas e precipícios.
Não sei o que dizer
As palavras são ocas quando escrevo.

O movimento da caneta na mão
Só serve para afastar o medo.

E assim passo o serão
E mesmo que tente não percebo.

Tudo

Tudo o que faço
Tudo o que sou
Depende de ti.

Tudo o que digo
A minha opinião
Prende-se aqui.

Tudo o que sinto,
O que escrevo,
O que afirmo
Sem ter medo.

Tudo o que faço por impulso
Pois não mando no coração
Depende mais de ti
Do que da própria razão.

domingo, 22 de abril de 2007

Sinto-me flutuar
Num mundo de paz e amor
Onde as guerras terminaram
Onde a felicidade é o predominante valor.

Sinto que tudo à minha volta
É um conjunto de pura harmonia.
A beleza está em todo o lado:
No infernal caos, na renascentista simetria.

Todas as cores são belas
Toda a música, qualquer som
Desperta novas sensações
No dia em que o pecado mortal
É a total falta de sensações.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Se...

Se fosse um poeta latinista, teria a forma para me preocupar.
Se fosse um poeta modernista, teria regras para quebrar.
Se fosse uma boa baixista, teria solos para me expressar.
Se fosse uma boa estudante, teria resumos para me aplicar.
Se fosse alguéma sério. seria eu para variar...

Transcrição do meu blog antigo2

A minha grande diversão de ontem à noite foi sacar harmónicos do meu baixo.

Para quem nao sabe, um harmónico é uma nota resultante da vibração da corda num comprimento de onda muito específico,que acontece quando se toca muito levemente na corda e em locais específicos.
Enfim, e assim descobri três ou quatro harmónicos novos e atingi o êxtase...lol.

Toda esta conversa de harmónicos e êxtase levou-me a perceber uma coisa: Os Epicuristas tinham razão!

Para quê pressionar a vida e as emoções até ao limite, quando tocando suavemente se atinge um resultado ainda mais satisfatório? Para quê sofrer, para quê morrer de amor, para quê beber até cair?
Mais vale viver um dia de cada vez, não nos ligarmosdemasiado a estas coisas que nos marcam irremediavelmente. Através da mediocridade atinge-se a paz e a paz enche-nos de felicidade.

Afinal, Romeu e Julieta morreram aos 17 anos e os Epicuristas viveram durante décadas, de muito boa saúde!

Salut
A Truta

Transcrição do meu blog antigo1

A vida é como uma pastilha elástica.

Mastigamos
Mastigamos
Enjoamos
Queremos deitá-la fora (mas não temos sítio e não fica bem ter mau hálito)
Mastigamos
Vomitamos

Mesmo asim, passado um dia ou dois sem falar com ninguém, voltamos a comprar um novo pack.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Porque temos tantos altos e baixos na nossa vida?
Quase parecemos uma derivada, para cima e para baixo
Num momento temos tudo, no outro já não há nada.

Uma coisa é certa e segura
Fica sempre a insatisfação
De não teres nenhuma procura
Ou deixares alguém na mão...

Estou cheia de lutar
Até já escrevo em quadras
Estou insatisfeita, insegura e confusa
E uso palavras que já niguém usa....

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Ouço esta música.
Haverá alguém que a ouça do mesmo modo que eu?
Haverá alguma hipótese de correspondência, neste mundo pleno de indolência?
Sinto-me desligada...
Sou antisocial por natureza e não por definição.
Se tudo o que digo ou escrevo sou eu, então prefiro não ser.

Estou separada de mim pela minha mente e corpo - sou quem os outros me dizem para ser.

Ouço outra música.
O meu coração bate.
Não o meu, antes o outro que os outros dizem bater, só porque é suposto.
O meu coração?nunca o o senti bater.
Porque nunca o senti.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

derivações

Se tudo o que eu sentisse passasse para esta página,
Certamente ela estaria vazia
Vazia de todo e qualquer sentimento
Nem a mais remota alegria.

Mas estas páginas só passam bits
bits e códigos binários
Em tudo comuns e ordinários
Aos mais reles dicionários...

Nem tudo o que tem páginas é material
Nem tudo o que tem corpo é normal
Nem tudo o que não o tem é imortal
E ja não sei o que é natural

Perdi todas as definições
Guardadas no disco rígido
Experimentei todas as posições
Mas nem isso mudou o que não sou

All A Trout Can Whisper

É verdade, a Truta consegue sussurrar...

Este é só o primeiro post, esperem pelos seguintes, serão sem dúvida menos standart!

Beijo de Truta