domingo, 28 de dezembro de 2008

vulnerabilidade, a palavra:

Não sei até que ponto tudo isto é bom.
Sempre soube lidar com tudo, mas tu vieste abalar todos os alicerces...

Não há palavra que eu te diga que não seja verdade - e isso é que me assusta. Dantes as palavras não tinham significado, apesar de haver palavras proibidas, outras eram jogadas no tempo certo mesmo que fossem mentira.

e agora não há uma que não seja verdade. Não sei se estou a gostar de palavras tão sinceras...

Gosto e não gosto. gosto e não gosto.

Também não sei para onde foi a minha desconfiança, no passado as pessoas diziam-me as coisas e eu não acreditava, procurava provas e ficava sempre com um pé atrás.
Agora cada palavra que tu dizes eu acredito! Como é possível?

Falaste em esperar. Eu esperei um bocadinho, não muito porque eu sou impaciente, até que surgisse a palavra que definisse isto tudo.


'Vulnerabilidade'
É disto que eu não gosto.

O amor é novo, mas inegável. A paixão e a luxúria ainda menos. Mas o facto de sentir que não estou nas minhas mãos, isso assusta-me um bom bocado...


Estou nas tuas mãos sabes? Vê lá o que fazes pah.
Entreguei-me apesar da tua alegada instabilidade, bla bla bla whiskas saquetas, não me interessa. Instabilidade é o meu nome do meio também.
Entreguei-me apesar de saber que somos muito iguais e de saber que há montes de coisas que nos podem fazer falhar.
Guess what? Quero lá saber! 'CAGUEI'

Se nós acabarmos só amizade, é na paz, mas agora não estou com o botão desligado.



(e a distância aumenta, pessoas novas, mais vulnerabilidade - não devia ser ao contrário?)

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