hoje não estou para lamechices!
acordei para um dia normal, de estudo, fechadinha em casa a marrar que estou completamente nas lonas e não me apetece ver ninguém do costume...
Acordei e fiz a minha chávena gigante de café e sentei-me a estudar as belezas do corpo humano - somos mesmo complicados no hardware, como não seríamos no software?
almocei.
Depois fiquei sozinha em casa (o que é um dos maiores prazeres que me podem dar) e fui fazer outra vez café: forte e pus um bocadinho de canela.
sentei-me e automaticamente peguei na guitarra. como já não sei escrever rimas fáceis ou contentes comecei a cantar uma coisa sem nexo, sobre 'correr atrás de autocarros'... É estúpido, mas a única forma de me abstrair e fazer melodias bonitas [pelo menos para mim são bonitas, tá?]
fiquei contente comigo mesma e voltei à cozinha, iluminada pelo sol e fiz café de novo (sim, já sei que vou morrer cedo! mas não consigo evitar, é um dos meus poucos vícios)
e descobri aqui um cd músicas de nouvelle vague que já não ouvia há meses.
pensei que uma tarde pacífica destas, uma daquelas tardes que eu gosto, devia ser relatada.
- estou a ouvir nouvelle e beber café, com o incenso a arder e sentada na carpete fofinha, descalça -
fogo, podia ficar aqui para sempre!
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para acabar bem o dia, só saindo com o meu sobretudo ao xadrez, o mp3 velhinho, mãos nos bolsos e ir para a beira-mar até ser noite.
sábado, 25 de abril de 2009
Quero histórias de reis e de bruxas
De cães e de rusgas
De pistolas na mão
Coração em manifestação!
Quero cartazes a voar
Sangue a salpicar
O amor é guerra, a guerra é amor
Bate onde for!
Quero gritos e suspiros
Por mil e uma razões
Toda a gente acompanhada
Em todos os serões
Quero uma voz em uníssono
Megafones a gritar
Dos reclusos aos polícias
É HORA DE AMAR!!!!!
De cães e de rusgas
De pistolas na mão
Coração em manifestação!
Quero cartazes a voar
Sangue a salpicar
O amor é guerra, a guerra é amor
Bate onde for!
Quero gritos e suspiros
Por mil e uma razões
Toda a gente acompanhada
Em todos os serões
Quero uma voz em uníssono
Megafones a gritar
Dos reclusos aos polícias
É HORA DE AMAR!!!!!
domingo, 12 de abril de 2009
Paz
Só me lembro de um momento de Paz.
Foi contigo. Sinceramente, não estava à espera. Como não estava à espera daquela capela - se calhar, ainda há pessoas fantásticas, sei lá!
Juro-te, não sei porquê, lembrei-me assim do nada, acho que estou a precisar de Paz outra vez...
Do nada, parece que estou lá, está de noite, as luzes brilham ao fundo, e tu estás ao meu lado, porque te apetece e dás-me a mão. O silêncio! Naquele dia não tínhamos grande história (no fundo, nunca tivemos, foi uma cena normal) apenas a euforia do dia e da viagem... Mas as luzes, a cidade ao longe. Deuses, quem me dera voltar lá!
Não sei se tudo o que te escrevi e entreguei é absolutamente verdade - a palvra proibida voltou e cimentou-se aqui (acho que não era suposto, se tudo tivesse mesmo acontecido), mas sei que hoje à noite só me lembro de ti. Se calhar é porque estás com outra pessoa, a ter a mesma Paz que eu tive contigo - espero mesmo que sim...
O que ficou de ti em mim não é assim tão complicado. Ainda há dias em que só penso no teu corpo, mas é raro, sei que é só amizade e a vontade de não te querer ver a sofrer.
Preciso tanto de Paz, mas acho que mais ninguém ma vai dar da mesma forma, porque eu já não sinto da mesma forma.
Acho.
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há coisas incriveis.
parecem premonições
eu devo ser mesmo o dalai lama.
domingo, 5 de abril de 2009
evitamento emocional
evitamento emocional
sem trauma psicológico
não sentir também é viver
por mais que pareça ilógico.
tenho-te na minha vida
como tenho tudo o que já gostei
continuo nas margens do caminho
que eu mesma desenhei...
mais uma carta de amor e despedida
que eu bem sei que não é amor
apenas a consequência ressentida
de nunca me entregar, do torpor.
engano-me quando digo que amo
e quando digo que nunca amei
não tenho certezas nem definições
todo um passado com quem não sonhei
mais um engate trapalhão
já nem luxúria há
com um sorriso de ocasião
respondo 'tenho pena mas não dá'!
e mesmo nestas palavras me engano
algo de ti ficou
não foi o amor, foi a proximidade
(às vezes nem sei se era verdade)
mas for algo que marcou.
quebrei a sequência das rimas
mas já tudo está quebrado
no fundo sempre esteve
apenas foi colado...
qero assentar com alguém
que goste de mim
sei que se for eu a gostar
me vou magoar
(e é bem melhor assim)
sem trauma psicológico
não sentir também é viver
por mais que pareça ilógico.
tenho-te na minha vida
como tenho tudo o que já gostei
continuo nas margens do caminho
que eu mesma desenhei...
mais uma carta de amor e despedida
que eu bem sei que não é amor
apenas a consequência ressentida
de nunca me entregar, do torpor.
engano-me quando digo que amo
e quando digo que nunca amei
não tenho certezas nem definições
todo um passado com quem não sonhei
mais um engate trapalhão
já nem luxúria há
com um sorriso de ocasião
respondo 'tenho pena mas não dá'!
e mesmo nestas palavras me engano
algo de ti ficou
não foi o amor, foi a proximidade
(às vezes nem sei se era verdade)
mas for algo que marcou.
quebrei a sequência das rimas
mas já tudo está quebrado
no fundo sempre esteve
apenas foi colado...
qero assentar com alguém
que goste de mim
sei que se for eu a gostar
me vou magoar
(e é bem melhor assim)
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