SILÊNCIO!!!!
quem manda aqui sou eu.
a chefe morreu e a anarquia chegou - prepara-te!
dói mas vale a pena
toda a garrafa de álcool é pequena
quando não me quero lembrar de ti e dos teus gritos
nas casas de banho desta cidade...
tenho dito, estou a impôr-me
agora sou o ídolo de mim mesma
(não a modelo que vomita depois de comer)
a verdade também dói, temos pena
tu é que a vives, eu já saí dela
só ficou o pó que já cá estava
graças a ele não preciso de comer
só a música em mim e os dedos que escrevem
porque é que o chão está de lado?
anarquia interior
e exterior também
quero GRITAR por tudo o que não fiz
quero CANTAR todos os meus falhanços
este rio é mesmo bom pa reflectir
aposto que do outro lado se vai ouvir!
tenho kasabian na cabeca
e nos pés também
danço para ninguém
porque a minha voz se ouve da alfândega ao zoo
e ela é a potência de tudo o que faço
qual megafone?
gritarei enquanto posso!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
linhas
Linhas.
Preto no branco
Branco no preto
(e já não está lá)
Está aqui e eu sinto
Que escrever também é
Voar, Dançar, Saltar, Comer
e tudo
Ressaca da directa das linhas (e) de tudo o que vi
As palavras agora voam no céu
Embatem entre si
E tocam-se
Mas não há mal-entendidos
Palavras que voam
Não magoam
(mas também não curam verdadeiramente)
Preto no branco
Branco no preto
(e já não está lá)
Está aqui e eu sinto
Que escrever também é
Voar, Dançar, Saltar, Comer
e tudo
Ressaca da directa das linhas (e) de tudo o que vi
As palavras agora voam no céu
Embatem entre si
E tocam-se
Mas não há mal-entendidos
Palavras que voam
Não magoam
(mas também não curam verdadeiramente)
8.8.09
Dá-me um anjo que não saiba voar
Um cantor que não possa cantar
Fogo-fátuo que não sei explicar
A decadência dá-me vontade de rimar
Se já nem isto sei fazer, ando
E como não sei obedecer, mando
A andar e a mandar o mundo se ilude
E não acorda nem que a verdade se desnude!
Um anjo que não sabe voar sou eu
Cantores que não podem cantar caem do céu
Todos os verbos te poderia dizer
Menos um, que já nem sei escrever
Agora está-me sempre nos lábios
Mas não é para ti
No meio de tantos erros
Não sei qual o maior que cometi...
Um cantor que não possa cantar
Fogo-fátuo que não sei explicar
A decadência dá-me vontade de rimar
Se já nem isto sei fazer, ando
E como não sei obedecer, mando
A andar e a mandar o mundo se ilude
E não acorda nem que a verdade se desnude!
Um anjo que não sabe voar sou eu
Cantores que não podem cantar caem do céu
Todos os verbos te poderia dizer
Menos um, que já nem sei escrever
Agora está-me sempre nos lábios
Mas não é para ti
No meio de tantos erros
Não sei qual o maior que cometi...
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