sexta-feira, 6 de junho de 2008

Rua do Fim do Mundo

Continua a descer a rua
Que vai dar ao fim do mundo
Estás feliz, radiante
Chegaste a algo mais profundo.

Percebeste finalmente?
Ninguém é doente (a não ser que o sinta)

Agora já não precisas
De me dar o braço (ao descer a rua):
Deste-me um abraço
E foste.

Hoje vou ficar por casa
Não quero andar...
Preciso de parar, cantar,
Apreciar a calma escassa.

(também se te visse descer a rua
Não ia gostar. Ia chorar.
Mais vale ficar por casa, a cantar)

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