Digam-me as diferenças entre:
'estar doente'
'sentir-se doente'
'comportar-se como doente'
(no fim, todos somos doentes de alguma coisa)
Eu podia dizer que sentia tudo o que escrevo aqui. mas não.
Vou ser rebelde e dar um tempinho de antena à Sofia, em vez da Truta...
"Estou cheia de mim e do meu mundo. Não me apetece fazer nada - fecho as janelas, ligo o candeeiro e imagino que daqui a pouco são horas de dormir.
Tenho exame amanhã e não consigo estudar, mesmo sabendo que a minha 'felicidade' futura depende dele. E depois?
Falam-me em comparências obrigatórias. NÃO QUERO. Só por isso NÃO VOU, porque já não seria eu. A Sofia. Apetece-me gritar e cortar-me (longe vão esses tempos). Preciso de ser verdadeiramente infeliz."
se eu me tentava enganar, consegui.
eu nunca faltaria a uma comparência obrigatória, eu nunca me voltaria a cortar, eu nunca voltaria a cantarolar canções doom só porque sim - a Truta não deixa.
Sorri. Fala. Tenta arranjar tempo para os compromissos obrigatórios mesmo quando já tens coisas marcadas de extrema importância.
Tudo está bem porque nada está mal.
Preocupa-te com os outros, sê ainda menos egoísta. Leva estalos de mão cheia e gosta, porque sempre foste burra e genuina.
(continua até ser mesmo hora de ir dormir, depois podes-te enroscar nos lençóis macios e chorar)
e sim, hoje senti as minhas palavras.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
sábado, 12 de janeiro de 2008
Foste. E eu Fiquei.
Saíste sem me dar um beijo, estava o incenso a arder e lounge no ar.
Deixaste ficar o casaco com o teu perfume e levaste o meu cachecol favorito.
Foste. E eu Fiquei.
Fiquei a ouvir o cd que me deste no 4º ano e a lembrar-me do dia em que parti o nariz e tu me deste a mão.
Fiquei com as saudades de quando nos sentávamos à sombra e tu me pedias para te fazer festas no cabelo.
Fiquei com as saudades dos dias em que cantávamos a "Breakfast at Tiffany's" às sete da manhã, antes de irmos nadar.
Fiquei com os vídeos dos dias quentes, dos dias frios, dos risos e dos abraços - só não ficaram gravadas as lágrimas da despedida.
Foste. E eu Fui contigo.
Ligas-me e dizes que tiveste a tocar em Trafalgar Square, que ouviste jazz no Underground e que só querias que eu visse o sax no club de jazz.
Ligas-me e dizes que nas férias eu tenho de ir ter contigo, que sem mim o inglês não tem piada porque não tem sotaque do Porto.
Ligas-me e perguntas-me se eu ainda estou aqui, se te posso cantar em português, porque assim não me percebes.
Eu digo que sim.
Só não digo " I love you" porque é demasiado banal para nós e porque ser assim amigo é muito mais que amor.
Saíste sem me dar um beijo, estava o incenso a arder e lounge no ar.
Deixaste ficar o casaco com o teu perfume e levaste o meu cachecol favorito.
Foste. E eu Fiquei.
Fiquei a ouvir o cd que me deste no 4º ano e a lembrar-me do dia em que parti o nariz e tu me deste a mão.
Fiquei com as saudades de quando nos sentávamos à sombra e tu me pedias para te fazer festas no cabelo.
Fiquei com as saudades dos dias em que cantávamos a "Breakfast at Tiffany's" às sete da manhã, antes de irmos nadar.
Fiquei com os vídeos dos dias quentes, dos dias frios, dos risos e dos abraços - só não ficaram gravadas as lágrimas da despedida.
Foste. E eu Fui contigo.
Ligas-me e dizes que tiveste a tocar em Trafalgar Square, que ouviste jazz no Underground e que só querias que eu visse o sax no club de jazz.
Ligas-me e dizes que nas férias eu tenho de ir ter contigo, que sem mim o inglês não tem piada porque não tem sotaque do Porto.
Ligas-me e perguntas-me se eu ainda estou aqui, se te posso cantar em português, porque assim não me percebes.
Eu digo que sim.
Só não digo " I love you" porque é demasiado banal para nós e porque ser assim amigo é muito mais que amor.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
pensamentos...
Deixa-me olhar-te nos olhos
E dizer sem falar.
Qual o sentido das palavras
Quando aprendemos a amar?
Deixa-me tocar-te as mãos
Sentir teu calor.
Qual o sentido da visão
Ao tocar o nosso amor?
O bater de um coração
Um sussurro perdido no vento
As lisas teclas de um piano
Que transmitem sentimento
Um abraço apertado
Com a ânsia de chegar
Fundo, tão fundo
Como o profundo azul do mar...
Pára!
Que dizes, louco coração?
És assim tão leviano
Que esqueças a razão?
Sim, és.
Sim, tens de ser.
Qual o prazer da loucura
Se não a deixarmos viver?
E dizer sem falar.
Qual o sentido das palavras
Quando aprendemos a amar?
Deixa-me tocar-te as mãos
Sentir teu calor.
Qual o sentido da visão
Ao tocar o nosso amor?
O bater de um coração
Um sussurro perdido no vento
As lisas teclas de um piano
Que transmitem sentimento
Um abraço apertado
Com a ânsia de chegar
Fundo, tão fundo
Como o profundo azul do mar...
Pára!
Que dizes, louco coração?
És assim tão leviano
Que esqueças a razão?
Sim, és.
Sim, tens de ser.
Qual o prazer da loucura
Se não a deixarmos viver?
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